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Prevista para entrar em vigor neste mês, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) vai exigir que empresas de todos os portes ou áreas de atuação, que detenham informações de consumidores, empregados, parceiros e representantes e ainda não se adaptaram às regras, organizem e capacitem suas estruturas.
Entre as várias medidas que as empresas devem adotar para implantar a LGPD está a indicação do Data Protection Office (DPO), que é o profissional responsável pelas ações de conformidade com a lei, além de ser o canal de comunicação entre a empresa, os titulares das informações e as autoridades.
“A LGPD já é uma realidade e irá entrar em vigor em breve. A partir da entrada em vigor, os titulares de dados já poderão exigir os seus direitos, inclusive judicialmente. É muito importante que todas as organizações, de qualquer vertical de negócios, organizem suas estruturas, treinem e capacitem seus times, pois a lei será um grande desafio”, afirma Italo Nogueira, presidente da Federação Assespro, que reúne 2.500 empresas do setor de TIC (Tecnologia, Informação e Comunicação).
A indicação do DPO, completa o dirigente, é fundamental. “Esse profissional será a interface de contato com os titulares de dados. As empresas devem indicar o DPO o mais rapidamente possível”, diz Nogueira.
Profissional valorizado
A procura pelo profissional deve crescer nos próximos meses e, no mercado, os salários devem partir de R$ 8 mil e podem passar dos R$ 20 mil.
“Imaginamos que a demanda por encarregados de dados ou o DPO vai crescer muito e uma forma para comprovar o mínimo necessário para atuação na área é, justamente, um certificado, principalmente se a pessoa não tem qualquer tipo de experiência, até porque a profissão é nova. O certificado vai ser um diferencial”, afirma Rubia Ferrão, facilitadora do painel Proteção de dados pessoais da criança e adolescente da CERS.
Pioneira em oferecer cursos de formação de profissionais especialistas na área, a Federação Assespro e suas regionais, em parceria com o CERS (Centro educacional Renato Saraiva), lançaram um curso completo de formação para DPO.
Com mais de 20 horas de aula, o curso será na modalidade ead (ensino a distância) e terá modalidades como “Panorama legal da proteção de dados e GDPR”, “Limites e desafios da privacidade em ambientes corporativos”, “Laboração do relatório de impacto à proteção de dados pessoais”.
As aulas serão gravadas e disponibilizadas no site no prazo de 48 horas da sua gravação. O aluno poderá assistir a cada aula até três vezes.
O público-alvo são os profissionais dos setores jurídico, compliance, gestão, segurança da informação, tecnologia, de empresas com atuação multinacional e nacional.
O curso é indicado para todas as empresas que lidam por meio digital ou papel com dados pessoais, como nome, identidade, endereço, IP, geolocalização, cookies e dados sensíveis, entre eles, origem racial ou étnica, religião, opiniões políticas, dados genéticos, dados biométricos etc. Mais informações: https://assespro.org.br/curso_dpo/.
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Atualizado em: 29/11/2024 20:59 |