Desde o seu lançamento, o WhatsApp ganhou popularidade em todo o mundo, adicionando recursos e rapidamente se tornando uma importante plataforma de mensagens. E não demorou muito para se transformar em um lugar onde as marcas interagem diretamente com seus consumidores.

Em 2019, foi lançado o WhatsApp Business, facilitando negócios e a exposição de produtos na plataforma, mas ainda sem a possibilidade de compra para o consumidor. Agora, em 2021, o aplicativo começa a explorar diferentes possibilidades com o WhatsApp Pay, um novo recurso para pagamentos online, aprovado pelo Banco Central e já disponível em todos os celulares brasileiros.

Com essa novidade, a jornada inteira do consumidor pode ser toda feita pelo WhatsApp, o que cria mais um canal de venda para os lojistas. Simples, instantâneo e gratuito.

Esqueça de vez a carteira: é o uso do celular para tudo

Em linha com um movimento do mercado cada vez maior de fazer você pagar suas compras com o mínimo de esforço possível, o WhatsApp Pay é um destes meios de pagamento com todo o potencial para revolucionar as relações de compra e venda de produtos.

No momento, se você tem um CPF, uma conta bancária e um cartão de débito associado a esta conta, você consegue, via WhatsApp, receber ou enviar dinheiro gratuitamente para outra pessoa com CPF também cadastrado na plataforma e com as mesmas exigências de dados incluídas – processo que só se conclui após a digitação de uma senha para validar a transação. Ou seja, entre CPFs, as transações são hoje permitidas e seguras no WhatsApp Pay.

Muito em breve já se cogitam as transações entre pessoas físicas e jurídicas, abrindo ainda mais oportunidades para empreendedores que trabalham com e-commerce. Comprar e vender será tão fácil quanto mandar uma foto ou mensagem, via WhatsApp, para um amigo ou familiar.

Praticidade para lojistas e consumidores

Para um país como o nosso, onde pequenas e microempresas constituem o coração da atividade econômica e o aplicativo já opera como grande ferramenta de venda, há uma intensa aposta de que o comércio eletrônico vá faturar muito com essa nova funcionalidade. Além de toda a transação ser gerida por PIN ou biometria, os processos de segurança estão sendo cada dia mais aprimorados, como o rastreio de CPF, que hoje já é completamente possível com o monitoramento da Serasa Premium. Quem faz e recebe o pagamento, seja uma empresa ou um consumidor, poderá levantar de antemão o histórico daquele CPF, se protegendo melhor contra fraudes.

O boom das vendas online na pandemia vem alavancando novas formas de pagamento e nos permite afirmar tranquilamente que o WhatsApp tem tudo para se tornar um dos maiores players de e-commerce do mundo. É por ele que o consumidor tira dúvidas, solicita atendimentos, visualiza um catálogo e, provavelmente, é por ele que poderá enviar muito em breve pagamentos pelos produtos também.

Como as empresas podem se beneficiar com os pagamentos via WhatsApp

1. O bate-papo com os clientes pode resultar em compras imediatas: em vez de enviar a um cliente os links para o catálogo do WhatsApp Business ou site da empresa e esperar que ele clique e compre, você pode fornecer a ele todas as informações diretamente na conversa e fechar a compra ali mesmo, no WhatsApp.

2. Um fluxo de receita adicional para as pequenas e microempresas: não é mais preciso construir um catálogo, site ou campanhas de e-mails para divulgar um produto ou serviço; basta promovê-los, conversar com clientes em potencial e vendê-los no WhatsApp.

3. Melhor acompanhamento das jornadas dos clientes: as empresas poderão conhecer mais a fundo seus consumidores, potencializando todo o aprendizado de conversão de vendas e gerando mais compras e confiança na marca.

Mais chances de sucesso para quem deseja vender

O tempo está ficando cada vez mais valioso para todos nós, e, sempre que alguém traz uma solução que simplifica as nossas vidas, é muito natural que ela faça brilhar os nossos olhos. Mesmo sem a bolsa ou a carteira na mão, os consumidores agora contam com uma incrível ferramenta de consumo onde forem. Resta saber quais empresas saberão melhor dialogar com eles e construir uma boa rede de relacionamentos.