Os animais de estimação são considerados membros da família e têm ocupado cada vez mais espaço nos lares brasileiros. Durante a pandemia, por exemplo, o número de pessoas que adotou um gato ou cachorro aumentou em 30%, e mais de 20% delas fizeram isso pela primeira vez, segundo uma pesquisa realizada pela Comissão de Animais de Companhia (Comac).

De olho nesse cenário, espaços públicos e privados têm se tornado mais abertos em relação à presença de animais. Os lugares chamados de pet friendly (algo como “amigo dos animais”) se tornaram populares nas grandes cidades. Restaurantes, parques, praças e até hotéis passaram a receber os animais de estimação junto de seus donos.

Uma tendência que parece ter vindo para ficar são os locais de trabalho pet friendly. Para algumas empresas, permitir que os animais de estimação dos seus colaboradores possam acompanhá-los durante todo o dia tem dado bons resultados. Aliás, algumas pesquisas comprovam que a presença dos animais nesses locais tem impactado positivamente a produtividade dos funcionários.

Para as empresas que querem se tornar pet friendly e não sabem como nem por onde começar, uma dica é: antes de criar uma política, verifique com o proprietário/senhorio do seu edifício se não há problema em ter animais dentro do escritório. Devido a restrições sanitárias ou que tenham a ver com o seguro, existem alguns edifícios que não permitem animais (exceto animais de serviço).

Uma vez superada essa questão, é possível pensar em uma política que permita a presença dos animais diariamente ou em alguns dias da semana, como “Traga seu pet toda sexta-feira para o escritório”. Crie diretrizes claras e consistentes. Lembre-se de que em primeiro lugar está a segurança dos seus empregados e dos seus animais de estimação.

Os donos devem ser responsáveis pelos seus animais de estimação e vigiá-los durante todo o dia. Se precisarem se afastar da sua mesa, precisam garantir que o animal esteja seguro, e se quiserem levá-los consigo, devem mantê-los presos. Eles também são responsáveis por levar os bichanos para fora, a fim de fazer as necessidades fisiológicas.

Antes de levar o cão ou gato para o escritório, o dono precisa verificar se o bichano tem ou não pulgas ou carrapatos. Em caso positivo, remédios antipulgas como o Simparic, por exemplo, podem resolver o problema.

Por fim, o empregador deve não apenas permitir a entrada de animais, mas, sim, adequar o ambiente para recebê-los. Oferecer água e comida, sacos de lixo, coleiras e produtos de limpeza são alguns exemplos de adaptações.