Período: Março/2025 | ||||||
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Gerir um patrimônio nos dias atuais, especialmente os mais robustos, é uma missão complexa. Não se trata só de guardar dinheiro e alocar recursos em um ou outro fundo, mas, sim, estar atento às tendências e à realidade econômica global.
Dentro desse raciocínio, dois focos de atenção são fundamentais atualmente: o avanço tecnológico e a importância da sustentabilidade.
Personalizar estratégias a partir desses dois tópicos é indispensável para qualquer um que queira ver o seu patrimônio render em 2025 (e nos próximos anos), principalmente em um cenário econômico desafiador como o do Brasil. As incertezas fiscais e a inflação no país aumentam ainda mais os riscos para os investidores, que cada vez mais precisam cometer menos erros e agir de forma precisamente calculada.
Tecnologias emergentes
Quando falamos de gestão dos investimentos, um dos principais pilares que a tecnologia tem nos ajudado é a geração e análise de dados em tempo real. Muito por conta da característica da integração de algoritmos e big data, hoje há ferramentas que auxiliam na coleta e qualificação dessas informações, eliminando a dependência de modelos tradicionais que não são assertivos e atualizados simultaneamente.
As vantagens dessa mudança são inúmeras. Dentre elas, estão a redução de custos, a prevenção contra ataques cibernéticos e, principalmente, a melhora da experiência do cliente, já que os ativos financeiros passam a ser gerenciados com mais eficiência, economia, segurança, transparência e precisão.
A inteligência artificial (IA) é um grande exemplo disso. Com a capacidade desse recurso de quantificar dados de forma acelerada e automatizada, os gestores podem identificar padrões e tendências no momento de avaliar os riscos, possibilitando que decisões sejam tomadas com mais rapidez e assertividade.
Também podemos citar o blockchain como uma inovação importante para a área. Com o mecanismo, bancos e corretoras podem realizar transações com maior transparência e segurança, garantindo a integridade dos clientes em meio à digitalização dos serviços financeiros.
Práticas sustentáveis
Assim como em todos os mercados, o ESG (sigla em inglês para “Ambiental, Social e Governança”) é um ponto muito discutido, mas ainda pouco explorado. Hoje, comprar ações ou até mesmo incentivar aquisições sem ter a certeza de que a respectiva empresa adota práticas sustentáveis pode prejudicar patrimônios inteiros.
Essas condutas estão ganhando espaço como um diferencial estratégico para investidores que buscam equilibrar retorno financeiro e impacto positivo. Olhar para aspectos que mostram o quanto um negócio se preocupa com o planeta e seus habitantes tende a transmitir maior solidez e, por consequência, um melhor desempenho da carteira.
Passos para aumentar a rentabilidade patrimonial
Não há dúvidas de que os investidores que estiverem melhor preparados para os impactos tecnológicos e ESG encontrarão as melhores oportunidades para rentabilizar os seus patrimônios. Isso inclui fazer o dever de casa e se aprofundar nestes temas, além de buscar gestores especializados, que possam orientar e decidir as alocações.
Olhar para o mercado internacional também é uma decisão inteligente quando falamos de inovação. Especialmente no caso das potências globais, as últimas tendências saem de países como Estados Unidos e integrantes da União Europeia antes de chegarem no Brasil. Além disso, manter recursos em moedas fortes, de preferência contando com a estrutura de uma companhia offshore, já traz mais robustez à carteira por si só.
Diversificando alocações e criando um planejamento com base nessas questões, já é possível entrar com o pé direito em 2025. Essas mudanças estão redesenhando o mercado, então quanto mais cedo os investidores se adaptarem a elas, mais rápido potencializarão o rendimento das suas posses.
*Engenheiro de Produção e com MBA pela University of South Florida, Victor é CFA Charterholder, com certificação CGA e Series 65. Victor tem mais de oito anos de experiência nos setores financeiro, administrativo e de logística. Já atuou como analista em empresas como RK Investimentos e CdR Hollander Asset Management, além de empreender no segmento industrial com a MDPlast.
Victor é cofundador da Rubik Capital, onde desde 2020 atua como gestor de renda fixa e crédito privado, tanto onshore quanto offshore.
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Atualizado em: 14/03/2025 15:31 |