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O Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central do Brasil (Bacen) em meados de março, revelou uma projeção de alta para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subindo para 5,66% em 2025. Já para 2026, essa estimativa passou de 4,40% para 4,48%. Além disso, recentemente, a Selic também subiu 1 ponto, indo para 14,25% ao ano. Ou seja, todas as análises sobre o futuro da economia brasileira não param de enxergar uma inflação elevada, o que, por sua vez, nos faz questionar o papel da instituição financeira nos dias atuais.
Como o Bacen deve agir diante de um cenário econômico complexo no Brasil? Como lidar com a taxa de juros e a crise fiscal? É possível implementar políticas monetárias eficazes, especialmente diante das pressões internas e externas?
As respostas para todas essas perguntas, na verdade, se resumem ao desafio da instituição de sustentar a estabilidade da economia brasileira. O Bacen não tem caixa ilimitado, muito menos irá se endividar para resolver questões que estão relacionadas às medidas tomadas pelo governo.
Esse contexto limita o potencial de ação do Bacen? Com certeza. No entanto, isso também mostra que a sua tomada de decisão, mesmo em meio a tantos problemas, continua sólida. Existe autonomia, o que vem sendo comprovado principalmente devido ao seu olhar para a inovação.
De olho na transformação digital
As alternativas tecnológicas buscadas pela instituição financeira são a grande prova de que a entidade está fazendo o que pode para focar no que realmente importa: o avanço do mercado financeiro.
O desenvolvimento do Drex é um dos maiores exemplos disso. Hoje, o foco na criação de criptomoedas e no fomento das discussões sobre o assunto é um movimento global, que vem ocorrendo por praticamente todos os governos. Isso mostra que ampliar as soluções de pagamento em meio à atual realidade digital não é um tópico secundário - independente das limitações fiscais e econômicas do país.
Olhando para o antigo mercado - incluindo a própria conduta do Bacen - esse é um avanço inestimável. Criar formas de centralizar operações como essa, de forma a depender menos de players ou monopólios, garante uma conectividade totalmente adequada ao período moderno.
Além disso, todas as instituições que já são reguladas conseguem trazer essa categoria de produto para dentro de casa com mais facilidade. Isso tende a fazer com que o mercado cresça de maneira integrada, permitindo que o processo de inovação ocorra a passos largos.
Inclusão financeira
Outro foco de ação que decorre desse cenário é a inclusão financeira. Exemplos como o sucesso absoluto do Pix reforçam que o Banco Central vem conseguindo trazer o consumidor para o universo digital. E esse esforço não deve parar tão cedo: a chegada do novo formato dessa modalidade de pagamento, por aproximação, no fim de fevereiro deve acelerar a transformação do mercado nacional.
É claro que essa jornada não está isenta de desafios, como é o caso do controle mais rigoroso na entrada de novos players para evitar fraudes. Hoje existem, literalmente, organizações focadas em realizar golpes sofisticados, com grupos com mais de 100 integrantes estruturando planos de ação complexos e analisando cada passo de indivíduos e companhias para agir.
Lidar com esses agentes mal-intencionados é um problema que apenas o BC precisa resolver? Não. Aqui, por mais que a questão regulatória seja importante, também é preciso ressaltar que não conseguiremos avançar sem a educação e a conscientização da população sobre essa nova era do mercado.
Quando falamos de fraudes em transações financeiras digitais, o principal risco ainda está ligado à engenharia social. Muitas pessoas e empresas seguem apostando naquela velha “simplicidade” para realizar pagamentos, com plataformas e processos que muitas vezes não irão garantir a segurança necessária aos envolvidos.
A cultura é a chave para mudar essas abordagens, algo que deve ser fomentado e desenvolvido por todos.
O que o futuro reserva?
Diante de encruzilhadas e alternativas, umas das certezas que nos resta é que o Bacen precisará ser ainda mais ágil para acompanhar o mercado financeiro digital. Essa é a saída para não perder de vista a construção de uma economia que não fique à mercê da elevação das taxas de juros, medida que deveria ser a última para conter a inflação.
Por isso, nos próximos meses provavelmente veremos um movimento de consolidação de mercado. Acompanhar inovações como o Drex e o Pix por aproximação não são simples obrigações das empresas para com o Banco Central, mas saídas para crescer com velocidade na realidade atual.
Há caminhos para desviar dos problemas econômicos do Brasil. Que eles sejam abraçados cada vez mais.
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Atualizado em: 17/04/2025 18:00 |