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Saúde mental no ambiente corporativo é uma das pautas mais discutidas no mundo contemporâneo. Tanto que o Ministério do Trabalho está estruturando uma série de normas para estabelecer diretrizes de responsabilidade às empresas em relação à saúde psíquica de seus trabalhadores. Trata-se da Norma Regulamentadora Nº 1 (NR-1), que deveria entrar em vigor nas próximas semanas, mas, a novidade é que foi postergada para 12 meses e, além disso, num prazo de até 90 dias irão disponibilizar o comitê GTT que apresenta o manual para suporte a identificação e mitigação dos riscos psicossociais.
Fracamente, estamos adiando o inevitável. Mesmo assim, é importante que as empresas saibam que esse movimento não deve ser encarado como uma pausa, mas como uma oportunidade estratégica para se prepararem adequadamente.
A inclusão dos riscos psicossociais, como estresse, assédio e burnout, no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) representa um avanço significativo na promoção da saúde mental no ambiente de trabalho. No entanto, é fundamental que as organizações compreendam que o tempo adicional concedido não deve ser visto como um adiamento da responsabilidade, mas como uma chance de implementar mudanças estruturais que promovam o bem-estar dos colaboradores.
A visão das empresas sobre saúde mental precisa ser transformada. Não se trata apenas de cumprir uma exigência legal, mas de adotar uma abordagem integral que valorize a autenticidade, o cuidado genuíno e a leveza no ambiente de trabalho.
Investir em saúde mental é investir em pessoas, e empresas que negligenciam essa área correm o risco de enfrentar desafios significativos, como aumento do absenteísmo, dificuldades de retenção de talentos e queda na produtividade. Portanto, é crucial que as organizações aproveitem o tempo até 2026 para desenvolver estratégias eficazes que integrem a saúde mental à cultura corporativa, garantindo ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis.
Seja hoje, seja amanhã ou seja em 2026, a NR-1 precisa valer. As empresas precisam entender que seus trabalhadores ou colaboradores não são apenas um rebanho que pasta a labuta. E que o serviço não é um instrumento unicamente para fazer receita. As coisas precisam fazer sentido, precisam de propósito. E quando falta esse propósito, vem a sensação de "o que eu tô fazendo aqui". Se esse sentimento bater na porta e conseguir entrar, o problema pode ser ainda maior. Mas, lembrem-se, trabalhador não é rebanho.
A autora é Bruna Antonucci, psicóloga especializada em liderança humanizada e estratégia, consultora de processos e pessoas e diretora da Antonucci
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Atualizado em: 24/04/2025 12:02 |