Luana Cristina de Lima Magalhães
No Brasil, aumentou o número de contratações de profissionais pelo regime de CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). De acordo com a pesquisa "A Contratação, a Demissão e a Carreira dos Executivos Brasileiros", realizada entre março e abril deste ano pela Catho Online, os trabalhadores com estas condições contratuais somam 79,5%. Esse resultado é 11,6% maior do que o obtido no ano de 2007, quando o percentual era de 67,9%.
"A pesquisa questionou o entrevistado sobre o vínculo empregatício em dois aspectos: tanto como contratante (se está contratando outros com base na CLT) como quanto profissional (se é registrado na CLT). Em ambos os casos percebe-se um aumento do registro formal em carteira", afirma o diretor de marketing da Catho Online, Adriano Meirinho.
Confira abaixo a tabela com a porcentagem de profissionais, a forma de vínculo empregatício e o ano de contratação:
Vínculo Empregatício |
2007 |
2009 |
CLT |
67,9% |
79,5% |
Diretor estatutário |
1,1% |
1,4% |
Prestador de Serviços |
7% |
6,1% |
Autônomo |
4,2% |
2,9% |
Informal |
9% |
5,1% |
Estagiário |
10,8% |
5% |
Idade
Outra constatação do levantamento é que o registro profissional também tem relação direta com a função, a idade e o tipo de empresa em que atua o profissional. Entre os entrevistados de até 25 anos, 82,7% trabalham com o vínculo da CLT. Já entre os consultados acima de 60 anos esse índice cai para 47,9%.
O maior percentual de profissionais que trabalham com os benefícios da CLT são os da faixa etária entre 25 e 30 anos, nos quais 88,3% dos entrevistados disseram que trabalham sob esta condição.
Com relação ao tipo de empresa, 91,7% do quadro de funcionários de multinacionais têm registro em carteira, enquanto nas empresas nacionais o índice é de 80%.
Sobre o estudo
Esta pesquisa foi realizada entre os meses de março e abril deste ano e contou com a opinião de 16.207 participantes, que responderam um formulário online com 299 perguntas, questionando-os sobre estas três dimensões da vida do profissional.
Vale ressaltar que foram levadas em consideração apenas as respostas de profissionais que trabalham em empresas privadas e que possuem mais de 18 anos de idade. O estudo é realizado pela Catho desde 1988.