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Queda no faturamento, resultados ruins da economia e falta de confiança no país farão com que as empresas iniciem o ano com o pé no freio, impactando diretamente os investimentos e a geração de empregos
Se o ano de 2014 não foi nada bom para a economia, 2015 não será muito melhor. Com os rumos da política econômica ainda incertos, inflação presente, juros em alta e crise hídrica que pode afetar o abastecimento elétrico no Brasil, muitas empresas devem optar pela cautela no próximo ano, adiando novos investimentos e contratações.
É essa a análise do consultor de empresas Artur Lopes, da Artur Lopes Associados, para 2015. Segundo ele, as empresas terão a missão de absorver os prejuízos registrados em 2014, equilibrar o caixa do ano, administrar e arrumar a casa, de maneira assertiva e sem hesitação. “No entanto, nem todos empresários se deram conta deste cenário, o farão agora em novembro no encerramento do balanço fiscal. É por isso que o acompanhamento de resultados deve ser mensal, fazendo com que haja tempo para reverter resultados ruins”, comenta.
O especialista afirma ainda que, em geral, a crise engole a empresa porque os empreendedores têm muita dificuldade em reconhecer as tendências do mercado e do seu próprio negócio. “Quando os problemas são identificados, eles resistem bastante em agir. Titubeiam na tomada de decisões e agravam ainda mais a situação”, analisa Lopes.
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Atualizado em: 24/11/2024 22:45 |